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Mauro Cezar Pereira

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Ofensivo, Inter fecha 2022 em alta e marca o 'renascimento' de Mano Menezes

Mano Menezes "renasceu" no Internacional - Jorge Rodrigues/AGIF
Mano Menezes 'renasceu' no Internacional Imagem: Jorge Rodrigues/AGIF

15/11/2022 04h00

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O Internacional impediu o Palmeiras de encerrar o Campeonato Brasileiro campeão e invicto como visitante. Impôs uma derrota por 3 a 0 no Beira-Rio, quebrou série de 21 partidas no certame e fechou o returno como dono da melhor campanha.

Foram 43 pontos, contra 42 dos campeões nacionais, em 13 vitórias (12 dos palmeirenses) 31 gols a favor (35), a melhor defesa com 11 tentos contra (14) e saldo de 20 (21 dos alviverdes). Uma segunda metade de Série A impecável.

A reação colorada marca o renascimento de Mano Menezes no mercado. Após o fim de ciclo muito ruim no Cruzeiro, onde ganhou duas vezes a Copa do Brasil, e passagem fraquíssima no Bahia, ele reapareceu com o terceiro melhor ataque e a segunda retaguarda menos vazada.

O técnico estreou na terceira rodada, encontrou o Inter com três pontos em dois jogos sob o comando de Cacique Medina. O uruguaio fracassou em sua curta passagem pelo futebol brasileiro e voltou para a Argentina, onde se destacara à frente do Talleres, para comandar o Vélez Sarsfield desta vez.

Mano venceu 19 jogos com o Inter no Brasileirão, cinco por placares de pelo menos três gols de diferença sobre os adversários, inclusive contra o Palmeiras, como se observou no domingo. Em sete desses jogos sua equipe assinalou pelo menos três tentos. Nada mal para um técnico com fama, pertinente, de adepto ferrenho do jogo defensivo, cauteloso.

A reação colorada em 2022 dá aos torcedores a possibilidade de sonhar com um ano novo de títulos. O clube foi bem no mercado de contratações e, se evoluir no trabalho em curso, poderá, sim, brigar por troféus, entre eles o da Libertadores, por que não? E voltará a ter Gre-Nais na primeira divisão!

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL