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Quem ainda não foi a todos os estádios da Copa terá de correr: chance única
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Na noite de segunda-feira, fechei o meu ciclo de estádios da Copa do Mundo 2022. Na vitória do Brasil sobre a Suíça estive no 974 Stadium, feito com contêineres, último que a mim faltava conhecer entre os oito palcos do Mundial disputado pela primeira vez nesta parte do planeta.
São 64,7 quilômetros que separam o Al Bayt Stadium, em Al Khor, ao norte de Doha, do Al Janoub Stadium, ao sul da capital catari. É a maior disância entre eles. Em compensação, uma estação do metrô em sua linha verde conecta o Estádio Cidade da Educação ao Ahmad bin Ali, separados por menos de 10 mil metros.
De metrô o Cidade da Educação fica mais distante do Khalifa Satadium, pois é preciso fazer baldeação na linha gold, mas caminhando ou de carro, ficam ainda mais próximos: menos de oito quilômetros entre um e outro. Com alguma disposição, daria até para ir a pé de uma partida para outra.
Mesmo outros locais de jogos são facilmente acessíveis se comparados às edições anteriores do torneio de seleções da Fifa. No Brasil, mais de 4 mil quilômetros separavam o Beira-Rio, em Porto Alegre, da Arena da Amazônia, em Manaus.
Na Rússia, há pouco mais de quatro anos, houve pelejas disputadas a quase 3 mil quilômetros de distância, no Central Stadium, em Yekaterinbugo, e no estádio de Kaliningrado. Países grandes e viagens longas, bem longas. No Catar ocorre o inverso.
Na Copa de 2026, que será disputada não em um país, mas em um continente, o norte-americano, mais de 4,8 mil quilômetros separarão cotejos realizados em Vancouver, no Canadá, e na Cidade do México. Essa viagem, obviamente, corta os Estados Unidos.
O próximo Mundial será um desafio logístico. Partidas acontecerão nas sedes americanas de Atlanta, Boston, Dallas, Houston, Kansas City, Los Angeles, Miami, Nova York/Nova Jersey, Filadélfia, San Francisco e Seattle, nas canadenses Vancouver e Toronto; além das mexicanas Guadalajara, Cidade do México e Monterrey.
O inverso da Copa em andamento. Alguns palcos se despedirão do certame e quem ainda não esteve neles terá de acelerar. O Ahmad Bin Ali se despede em 3 de dezembro, em jogo das oitavas de final, o Al Janoub e o 974 dois dias depois.
Alguns serão elefantes brancos, provavelmente, haverá, ainda, estádio desmontado. Mas a oportunidade de ver tantos jogos na mesma Copa dificilmente se repetirá. Sorte de quem está aproveitando a inédita chance. Seguimos.
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