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Mesmo com Messi e Mbappé, estratégia dos técnicos pode ser a chave do tri
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Argentina e França, dois títulos mundiais cada. Uma sairá neste domingo do gramado do Lusail Stadium com o tri, como o Brasil em 1970, a Itália em 1982 e a Alemanha em 1990.
De cada lado um craque, por acaso ambos atuam no mesmo time, que por sinal é o time cujo dono é o país-sede, o Qatar. Messi x Mbappé, ambos do PSG, é o duelo esperado.
Mas a estratégia dos treinadores deve pesar, especialmente na missão de elaborar a melhor maneira de neutralizar o craque adversário. Sem sucesso nessa investida, o título ficará muito mais distante, difícil.
Dibu Martínez; Molina, Romero, Otamendi, Lisandro Martínez e Acuña; De Paul, Enzo Fernández, Mac Allister; Messi e Julián Álvarez. É o time provável de Lionel Scaloni no 5-3-2, diferente da semifinal.
Mas o técnico argentino treinou opções. Em ambas o terceiro zagueiro, Lisandro Martínez, sai para a entrada de Paredes, num 4-4-2 como contra a Croácia, ou Di María, voltando de lesão, no caso mais ofensivo, no 4-3-3.
Didier Deschamps teve cortes antes da Copa do Mundo, desfalques na semifinal frente a Marrocos, mas foi dormir mais tranquilo no sábado. Isso porquer todos os atletas estão à sua disposição.
Lloris; Koundé, Upamecano, Varane e Theo Hernández; Tchouaméni, Rabiot e Griezmann; Mbappé, Dembélé e Giroud. Pode-se dizer que é esse o time da França, chances remotas de surpresas.
As voltas de Upamecano e Rabiot recompõem a equipe em relação à peleja anterior. O treinador campeão mundial em 2018 admitiu que deter Messi é sua missão, como a do rival em relação a Mbappé.
Scaloni pode se inspirar no jogo França 2 x 1 Inglaterra, quando, apesar da derrota, os ingleses marcaram o camisa 10 de maneira eficiente. Mas e Deschamps, como deterá Messi?,
O técnico francês lembrou do genial argentino na Copa passada, citou que agora atua em outra função, atrás do centroavante e pegando mais na bola. Evitar isso será o básico, para ambos. Como? Veremos em algumas horas.
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