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Mauro Cezar Pereira

REPORTAGEM

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Saída de Tite da seleção será oficializada dia 9. Novo técnico deve demorar

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF - Thais Magalhães/CBF
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF Imagem: Thais Magalhães/CBF

Colunista do UOL

24/12/2022 09h07

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No dia 9 de janeiro os funcionários da CBF voltarão de férias coletivas. Somente nesta data o técnico Tite deve ter oficializada sua não permanência no cargo que assumiu em 2016, à frente da seleção brasileira.

Curiosamente, o treinador até hoje não conversou com o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, sua sobre sua saída. Mesmo ela sendo decidida e divulgada publicamente antes da Copa do Mundo no Catar.

A formalidade reabrirá o tema "substituto de Tite", mas esse nome não deverá surgir tão rapidamente. Ednaldo vai começar em 2023 sua real gestão à frente da CBF e mais mudanças são esperadas.

Quando colocado no lugar do afastado Rogério Caboclo, o ex-presidente da Federação Baiana era um interino. Posteriormente foi eleito, mas o Mundial estava próximo e ele herdara uma equipe.

Esse grupo com Tite e o diretor Juninho Paulista fracassou, portanto, no próximo ano o novo presidente cebeefiano finalmente mostrará o que pensa e pretende. E as mudanças naturalmente serão bruscas.

A ideia é ter um novo diretor de seleções que mande de cima abaixo, ou seja, tenha poderes sobre o time principal até as subs, os times dos garotos. Com isso seria implementada uma ideia de jogo.

Importante: inicialmente imagina-se que esse profissional seja um dirigente de viés técnico. Alguém que possa conversar sobre campo e bola com o novo treinador e não ser apenas um interlocutor.

A partir daí o perfil do nome será escolhido, possivelmente em fevereiro para março, quando a seleção terá a primeira Data Fifa de 2023. O pensamento é de que há tempo para se trabalhar a escolha.

O presidente da CBF gosta de futebol de falar sobre o jogo, ao contrário de alguns antecessores. Ele imagina um time que saiba se defender bem, como era o Tite, mas que seja realmente letal no ataque.

Esse técnico deve ser, a priori, estrangeiro, mas parece haver noção na CBF do quão difícil seria trazer um nome de fora incontestável, pesadíssimo, Por isso os brasileiros não devem ser descartados. E haja lobbies...

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