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Ronaldo, do Cruzeiro, deveria pedir menos rebaixados para a Série B em 2022

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Um dos maiores atacantes da história do futebol brasileiro e mundial, Ronaldo Fenômeno hoje é um dos donos do Cruzeiro, endividado clube mineiro que transformou seu futebol em SAF (sociedade anônima). Portanto, sem chuteiras trata-se de um dirigente.
Recentemente ele defendeu a redução do número de rebaixados à segunda divisão do futebol brasileiro. O ex-jogador acha que quatro times caindo para a Série B é muito, é demais, algo sem paralelo nas principais ligas do planeta.
"O Gabriel (Lima, CEO do Cruzeiro) esteve na reunião do Conselho Técnico da CBF, e a gente começou a fazer um movimento para que diminuísse o número de rebaixados. Em nenhuma liga do mundo se rebaixa 20% (dos times) para a segunda divisão. Descer quatro e subir quatro são muitos times", disse o Fenômeno à sua Ronaldo TV na internet.
O debate é pertinente, claro, pena que não foi levantado quando o Cruzeiro estava na Série B. Porque antes de começar sua ótima campanha para finalmente voltar à primeira divisão após três anos na Segundona, o time celeste dependia, naturalmente, de uma das quatro vagas disponíveis no acesso à chamada elite do país.
Sim, porque se caem três, sobem apenas três. Agora que o time está na Série A, o risco não é ficar na B, mas voltar a ela. Ronaldo perdeu uma ótima oportunidade de defender a redução de rebaixados em 2022, quando seu time estava na, digamos, contramão. Isso nos faria vê-lo como alguém diferente no meio do futebol. Em defesa apenas do futebol.
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