Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
No desabafo de seu técnico, a realidade da dura reconstrução do Cruzeiro
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Paulo César Pezzolano Suárez é ex-jogador de futebol. Hoje trabalha como treinador do Cruzeiro. Uruguaio, naturalmente não era torcedor do clube mineiro. Agora assegura que é. Se transformou.
Seu desabafo (vídeo abaixo) após a derrota para o América no jogo de ida, como mandante, pelas semifinais do campeonato estadual das Minas Gerais foi impactante. Honesto, emocionado, profissional, realista.
Como é comum no Brasil, o torcedor em geral não tolera tal situação, cobra, exige, quer vencer. Mas como, depois que o clube foi devastado por gestões desastrosas, ante a complacência de parte da torcida?
Pezzolano destaca que se Ronaldo não tivesse adquirido a SAF cruzeirense o time poderia continuar na Série B, de onde os dois a tiraram, ou na C, já que a ameaça existiu em 2021. Pura e incontestável verdade.
Fica evidente que o preço das duas Copas do Brasil ganhas em 2017 e 2018 foi alto demais, desproporcional. A alegria dos títulos fica cada vez menor ante tanta decepção, tristeza e perspectivas distantes.
Sim, como disse o técnico, será preciso paciência, único remédio existente nesse momento. E trabalho para que o time cresça e não corra risco de novo rebaixamento, algo que ele já mostrou ser capaz de fazer.
O drama cruzeirense segue sendo o melhor, e pior, exemplo educativo para quem torce por qualquer clube. Um gigante que despenca após a passagens de péssimos dirigentes que deveriam ser questionados quando no poder.
Isso praticamente não aconteceu. E quem alertava para os riscos era visto como adversário do clube, então administrado pelos seus verdadeiros inimigos, que deixaram esse "legado". E ainda tem gente cruzeirando por aí.
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