Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Jorge Jesus na seleção brasileira faz muito mais sentido do que Ancelotti
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Jorge Jesus entrou na pauta para se transformar em técnico da seleção brasileira. Nada mais natural.
Independentemente de não ter ganho títulos após sair do Flamengo, o português deixou uma marca.
E essa marca é muito forte. A marca de um futebol de imposição, que potencializa os talentos. Fez história.
Embora uma espécie de amnésia seletiva atinja alguns, é possível lembrar o que fez JJ por aqui. Basta querer.
Seu time vencia. E como. O Palmeiras perdeu de três (duas vezes), o Corinthians de quatro e o Grêmio de cinco.
Dois ex-técnicos da seleção brasileira foram demitidos depois de derrotas para o português. O que ganhara a Série A dois anos antes também.
Faturou a Libertadores vencendo aquele que era o melhor time da América há anos até então. Menos de 24 horas depois levou o Brasileirão com recorde de pontos.
Jorge Jesus não é técnico da primeira prateleira? Não. E os três últimos campeões mundiais são?
Joachim Löw, Didier Deschamps e Lionel Scaloni não são nomes cotados para comandar os mais caros times do mundo. Jamais foram.
Por que seleções não são treinadas pelos técnicos da "elite". Os clubes com maior poderio atraem os melhores.
Seleções ficam, sim, com a turma das prateleiras abaixo. Pensar em um grandíssimo nome significa enorme chance de fracasso.
O problema não é ir atrás de Jorge Jesus, factível, comprovadamente capaz e com história no Brasil. O problema é sonhar com o técnico do Real Madrid.
Em tempo: a CBF ainda não desistiu de contratar Carlo Ancelotti. Pensar grande é muito bom, mas a chance de terem que partir para o plano B é considerável.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.