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Mauro Cezar Pereira

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Ainda há quem discuta se o Manchester City é melhor com ou sem Haaland?

Haaland, do Manchester City, comemora após marcar contra o Bayern de Munique, nas quartas de final da Liga dos Campeões - Catherine Ivill/Getty
Haaland, do Manchester City, comemora após marcar contra o Bayern de Munique, nas quartas de final da Liga dos Campeões Imagem: Catherine Ivill/Getty

Colunista do UOL

12/04/2023 04h00

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São 45 jogos e 51 gols na temporada, sendo 39 pelo Manchester City (45 tentos) e seis pela seleção da Noruega (marcou meia dúzia de vezes). Erling Braut Haaland, de nacionalidade norueguesa, mas nascido na cidade inglesa de Leeds, é um fenômeno do futebol atual.

O atacante do Manchester City foi às redes pelo quinto jogo consecutivo no massacre (3 a 0) sobre o Bayern Munique. Um gol dele com uma assistência para Bernardo Silva marcar outro. Nas cinco últimas pelejas que disputou, ele marcou 12 vezes! Implacável.

Com 1,95 metro de altura, o grandalhão desafia a lógica com mobilidade e velocidade. Ganha dos adversários no corpo com frequência e apresenta inúmeros recursos ao finalizar. E tem só 22 anos, é de 21 de julho de 2000.

Depois dos 4 a 1 sobre o Liverpool sem a sua presença, Haaland foi tema de análises no mínimo curiosas, algumas pretensiosas até. Discutia-se se o time de Pep Guardiola seria melhor com ou sem ele. Algo absolutamente insólito.

O time do treinador catalão é uma máquina ajustada há anos, que consegue, claro, massacrar oponentes mesmo sem sua nova arma letal - o norueguês está em sua primeira temporada no clube. Tanto que o atual campeão da Premier League já fazia isso antes de sua chegada.

Portanto, é realmente curioso alguém se espantar com o City atropelando um rival mesmo sem o homem gol que foi buscar para preencher uma lacuna. O time já amassava adversários sem Haaland e com ele o faz de forma ainda mais eloquente, frequente. Não importa qual seja.

Os 3 a 0 sobre o até então invicto (na Champions League) Bayern Munique mostraram que se o time era poderoso e goleador sem o camisa 9, com ele o é ainda mais. Haaland é fenômeno. Ainda bem que Guardiola não parece em dúvida sobre tê-lo, ou não, em seu ataque.

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