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Mauro Cezar Pereira

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Nas frases de Luxemburgo, o resumo do Corinthians frágil, no Z4, sem rumo

Colunista do UOL

15/05/2023 04h00

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O cenário é muito preocupante! O time do Corinthians é um deserto. Não ataca perigosamente, não se defende bem, não tem controle da bola, não tem bons contragolpes, não é competitivo.

A derrota para o Botafogo foi chocante, pela fragilidade do time paulista. Sensação que se acentuou depois do empate em casa com o São Paulo. Empate que contou com pênalti mal marcado.

No segundo tempo, mesmo em casa, a equipe abraçou o 1 a 1. Deu a bola aos tricolores a ponto de tê-la por apenas 29% do tempo na etapa final, pelas estatísticas do SofaScore. O único objetivo era mesmo não perder.

O domingo dos corintianos não se encerrou no apito final do clássico. A equipe voltou à zona de rebaixamento com a vitória do Goiás sobre os botafoguenses. Antes, na coletiva, não se percebia nas declarações do técnico Vanderlei Luxemburgo um caminho, um norte, um rumo. Só frases confusas, palavras que não parecem levar a nada, clichês ouvidos há décadas, uma tenebrosa e preocupante viagem no tempo. Aspas para o treinador:

"Não jogamos um grande jogo, mas o São Paulo também não".


"Ah, marcou atrás, mas marcou atrás para não fica vulnerável."\


"Não acontece como numa ciência exata, no tubo de ensaio, você vai, lá, bora no tubo de ensaio, aperta um botão e pum: saiu um time".


"Consegui fazer um trabalho que não é tático, foi um pouco tático, mas que não é técnico, mas é um pouco técnico".


"Mas o mais importante é que consegui trazer o time de uma derrota de 3 a 0 para ter condições de jogar um clássico em condições de poder ganhar, empatar ou até perder, pelo clássico".


"O que nós estamos fazendo internamente, é que os jovens entendam o que é jogar no Corinthians. E que os mais experientes, que já foram campeões aqui, que esqueçam os seus títulos e vivam o momento atual para conquistar de novo, porque títulos que você ganhou ficam no currículo (...). Então meus jogadores que estão mais experientes, que já ganharam títulos, têm que praticar ganhar o próximo título, ganhar jogos e mostrar para os mais jovens como é que é o caminho de ganhar títulos. Então você começa a fazer um time competitivo. É uma mescla muito boa isso aí".

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