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Mauro Cezar Pereira

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

O 'Dinizismo' no Fluminense: (está) ruim com ele? Pior (seria) sem ele

Fernando Diniz no Fla-Flu de quinta-feira - GettyImages
Fernando Diniz no Fla-Flu de quinta-feira Imagem: GettyImages

Colunista do UOL

02/06/2023 10h44

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O Dinizismo segue como a pauta dos extremos. Quando o time treinado por Fernando Diniz, seja ele qual for, vai bem, os elogios chegam a exageros. Não faz muito tempo, semanas apenas, havia quem comparasse o Fluminense atual ao Flamengo de Jorge Jesus. Que heresia!

O técnico tem estilo próprio e peculiar nesse futebol de negação à bola que desde o começo dos anos 2000 impera no Brasil. Um técnico que preza pela posse, que tenta dominar seus adversários trocando passes para chegar à área e marcar os gols é visto como algo estranho.

Sim, a fase tricolor é péssima, são cinco jogos sem vencer e um jejum de gols que passa das oito horas. Mas alguém afirmaria que o campeão carioca teria tal título, estaria (bem colocado) na Libertadores e com tamanha expectativa sem Diniz no comando?

Claro que a torcida tem motivos para se irritar, sentir-se incomodada, ainda mais com uma eliminação para o Flamengo na Copa do Brasil. Mas e os 4 a 1 sobre o mesmo rival na final do Rio de Janeiro? E os 5 a 1 no River Plate, virtual campeão argentino? A equipe já mostrou ser capaz.

Obviamente é preciso calma e entendimento nessas horas difíceis, especialmente com relação à realidade do clube. O próprio técnico disse na coletiva depois do Fla-Flu que o Fluminense não pode sair contratando como se pede, pois não teria condições financeiras para pagar.

Se hoje está ruim como Dinizismo, pior seria sem ele.

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