Após fiasco do Sub 20, CBF deveria questionar Branco, que escolheu Ramon

A seleção brasileira Sub 20 foi eliminada do Mundial disputado na Argentina ao perder para Israel na prorrogação. O time, que já na estreia caiu diante da Itália, ainda escapou do pior com o adversário perdendo duas penalidades máximas no tempo extra. Um papelão, sem dúvida.

Mas qual o retrospecto do técnico que a CBF escolheu antes de chegar ao cargo? No Vasco, Ramon Menezes fez 16 jogos, obteve oito vitórias, três empates e sofreu cinco derrotas. Em breve período no começo do campeonato brasileiro, o time figurou entre os líderes, Germán Cano fazia gols e mais gols e então muitos foram "Ramonizados".

Durou pouco o efeito e Ramon foi demitido. Aconteceu em 2020. No mesmo ano, comandando o CRB, o ex-meio-campista fez nove partidas pela Série B. Venceu duas, empatou mais duas e perdeu cinco. Demitido. Pelo Vitória, em 2021, novamente 16 pelejas, três vitórias, seis empates e sete derrotas. Nova demissão rápida.

Exatos 214 dias depois de ser dispensado em Salvador, ele era apresentado como novo técnico da seleção brasileira Sub-20. "Ramon mostrou-se o mais qualificado e preparado entre os nomes avaliados", disse ao site da CBF o também ex-jogador Branco, coordenador das categorias de base da Seleção Brasileira.

A pergunta óbvia então era, quando e onde ele se mostrou tão qualificado? Quem seriam os demais nomes que ficaram atrás do escolhido nessa disputa pela oportunidade? "Vamos em frente com nosso objetivo de seguir sendo protagonista em todas as competições e desenvolvendo os jogadores para a Seleção Principal", acrescentou o dirigente cebeefiano na apresentação.

Após a pífia participação de Ramon e seu time na Argentina, Branco deveria ser questionado pela própria CBF por ter feito uma escolha tão sem nexo. Pior, sem um treinador a seleção principal é convocada e escalada por ele.

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