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Presidente da CBF insiste em Ancelotti e afirma que ainda não tem plano B
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Ednaldo Rodrigues é o presidente da CBF. Ednaldo Rodrigues quer um técnico para comandar a seleção brasileira, pensando na Copa do Mundo de 2026. Um técnico. E o nome dele é Carlo Ancelotti. Não há outro. Hoje, ninguém mais interessa, só o italiano. De Istambul, o dirigente respondeu, por telefone, às perguntas do blog. Abaixo a entrevista.
O senhor ainda está confiante na contratação de Carlo Ancelotti para treinar a seleção brasileira?
Tivemos sinalizações. Amanhã vou para Barcelona e depois quero ter algumas conversas para ter uma certeza. De certo ele tem interesse, tem a vontade, mas eu quero que seja no máximo até junho e preciso saber dele se podemos ter um bom desfecho. Somente depois dessa conversa saberemos se poderemos contar com ele, partir para um plano B ou esperamos um pouco, numa última tentativa. Mas ficou claro que ele tem interesse.
Se não for possível contar com Ancelotti, qual seria o nome, ou os nomes que vêm em seguida como opções principais, se é que existem nomes já escolhidos para o caso de o italiano não acertar com a CBF?
Numa situação dessas os nomes que são colocados, sabemos que são bons. Mas um Abel (Ferreira), que acho muito competente, um Dorival (Júnior), ou (Fernando) Diniz, a CBF estaria tirando um profissional de um clube que vai bem nas competições. E isso poderia causar um prejuízo para o futebol brasileiro. Jamais faria isso sem a aquiescência do presidente do clube, além da vontade do próprio treinador, mas só poderíamos avaliar isso depois de obter todas as informações. Tirar um técnico com o campeonato terminando somente em 3 de dezembro? Não me sinto à vontade para fazer isso sem a concordância do clube.
Então, apesar das muitas especulações, não existe plano B...
Na tem plano B, é exatamente isso. Somente depois vou pensar nisso, caso seja necessário, e trocando ideias com as pessoas, não vou decidir isso apenas por mim.
É possível a CBF esperar até o final de contrato de Ancelotti com o clube espanhol para assumir a seleção, daqui a um ano?
Primeiro quero ouvi-lo, se for essa a situação, eu não decidiria sozinho, ouviria opiniões, mas só se isso virasse um tema. Eu não diria agora sim ou não.
Por que essa opção tão convicta pelo técnico do Real Madrid?
A gente verifica o que uma seleção deve ter. Não que os outros não sejam tão competentes, mas percebo que os atletas que já jogaram com ele acham que é o maior gestor de grupo, competente, e o elegem como um treinador tão bom que não gostariam de ter outro. E os que não jogam com ele sonham em ser treinados pelo Ancelotti, também por ter alcançado conquistas consideráveis. E para um projeto de seleção campeã eu fico com esse nome.
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