Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Começou a xenofobia corporativista anti-Ancelotti
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Ao definir Carlo Ancelotti como nome mais do que prioritário para o cargo de técnico da seleção brasileira, a CBF pensa grande. Trata-se de um dos principais nomes do planeta na função.
Profissionais como o italiano não giram pelo mercado de seleções, mas sim em clubes europeus. Alguns gigantes, como onde ele está no momento, o Real Madrid! É a chamada elite.
Sim, porque times do principal mercado internacional são mais relevantes do que os selecionados nacionais. E faz tempo que é assim. Pagam mais, reúnem elencos melhores, jogam regularmente e são vistos por todo o globo.
Quando alguém inserido nesse grupo especialíssimo topa comandar uma seleção, algo raro acontece. Mas para atrair esse tipo de profissional, é preciso alguma flexibilidade. E ela já está despertando queixas.
Quem defende a reserva de mercado para os treinadores brasileiros já estrila ante a possibilidade de os cebeefianos esperarem um ano por Ancelotti. Alegam que não haverá ciclo de Copa do Mundo.
Houve ciclo para o Mundial do ano passado, no Catar. Ao final o trabalho de Tite foi muito frustrante. E nas conquistas brasileiras jamais o técnico trabalhou os quatro anos antes da Copa pensando só nela.
Curiosamente essa indignação não foi vista quando Falcão e Dunga foram elevados ao comando da seleção brasileira após os Mundiais de 1990 e 2006, respectivamente. Ambos jamais haviam trabalhado como técnicos antes.
Se Falcão durou 13 meses, Dunga cumpriu todo o ciclo. E fracassou. Pior, voltaram com ele após os 7 a 1 de 2014. E a reação de indignação hoje percebida não foi vista. É a xenofobia corporativista em campo.
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