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Mauro Cezar Pereira

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Galo começa a trocar de identidade e Flu nem parecia time de Diniz no 1 a 1

Samuel Xavier celebra gol do Fluminense sobre o Atlético-MG em jogo do Campeonato Brasileiro -  MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC
Samuel Xavier celebra gol do Fluminense sobre o Atlético-MG em jogo do Campeonato Brasileiro Imagem: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC

Colunista do UOL

21/06/2023 23h35

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No primeiro tempo apenas 47% de posse. Pouco para o time que não costuma abrir mão da bola. E como mandante! E tendo como adversário um time cujo técnico é Luiz Felipe Scolari, a antítese de Fernando Diniz.

Curioso esse Fluminense x Atlético Mineiro em Volta Redonda. Com o Galo melhor no primeiro tempo, mas sofrendo o gol de empate depois de até demorar a abrir o placar. E assim seguiu no reinício da peleja após o intervalo.

Na metade da etapa final, os números chamavam mais a atenção. Os tricolores tinham 42% de posse, sendo atacados pelo time alvinegro e com claras dificuldades para se defender.

Se no primeiro tempo foram seis finalizações a três, aquela altura eram cinco dos atleticanos contra uma no segundo pelas estatísticas do SofaScore. E a pressão do Atlético só crescia, com Fábio trabalhando muito, e bem.

Para tentar recuperar o meio-campo, o técnico do time carioca trocou os atacante Lelê e Keno por Martinelli e Gabriel Pirani, rapidamente o cenário da partida mudou. Com mais posse e toque de bola, o Fluminense voltou a dominar.

Aos 33 minutos a posse tricolor no segundo tempo já era de 56% e a equipe conseguia finalizar, mas sem ameaçar de fato. O Galo, por sua vez, já não demonstrava o mesmo apetite, passara o momento no qual fora mais perigoso.

O Atlético deu início à sua troca de identidade. Algo inerente à mudança de comando com a saída de Eduardo Coudet e a chegada de Felipão. Nada mais natural do que o 1 a 1 ante um Fluminense que muitas vezes nem parecia de Diniz, expulso nos acréscimos. Scolari ficou apenas com o cartão amarelo.

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