Mauro Cezar Pereira

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O agressor de Pedro é o único responsável, até que alguém prove o contrário

Pablo Fernandez agrediu Pedro, denunciou o atacante. O preparador físico do Flamengo não pode permanecer no clube depois disso, independentemente de quem tinha razão na desavença entre os dois antes do soco. Isso é óbvio. Cabe aos dirigentes rubro-negros uma tomada de decisão o mais rapidamente possível.

Jorge Sampaoli também precisa se posicionar. Nos bastidores comenta-se que não teve postura firme após o episódio e isso teria desagradado os jogadores. Se de fato agiu assim, também erra e sua permanência no comando técnico fica muito complicada, inviável talvez.

Contudo, ainda é cedo para maiores conclusões. Horas após a partida, com os personagens ainda na delegacia (escrevo às 2h47 da madrugada e sequer começaram a fazer o boletim de ocorrência), não há como tirar conclusões definitivas. É preciso mais informações.

Mesmo assim, instantaneamente aparecem as sentenças lacradoras nas redes sociais e por aí. Contra o preparador é evidente, mas também espalham responsabilidade sobre os demais, do técnico aos dirigentes. São os "abutres" de crises no Flamengo, sempre em busca de engajamento e tentando te manipular toscamente.

Ora, um soco na cara de um colega de trabalho é culpa do agressor e só dele, até que se prove o contrário. Se ficar comprovada a conivência de alguém, ou algum tipo de apoio ao agressor, aí sim, teremos co-responsáveis, mesmo que indiretos.

Vamos seguir fazendo o que exige o jornalismo responsável, apurando, conhecendo melhor o assunto, entendendo direito o que se passou e como cada personagem se comportou. A partir daí será possível concluir se, de alguma maneira, devem respingar em mais alguém as consequências do soco em Pedro.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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