Com avião e tudo, Palmeiras deixa Brasileirão de lado e perde para o Flu
Entre terça-feira e quinta-feira, os seis brasileiros que seguem na Libertadores estarão lutando pela classificação às quartas de final. De todos, o Palmeiras é o que terá, em tese, a missão menos complicada, além de um dia a mais até o próximo compromisso em relação ao adversário deste sábado, o Fluminense. Mesmo assim foi a campo com um um time jovem e com mais reservas. Perdeu por 2 a 1.
O Atlético Mineiro, adversário do campeão brasileiro na próxima quarta-feira, no Allianz Parque, não vence há dez jogos e vive séria crise. Na derrota por 1 a 0 em Belo Horizonte a atuação foi tão pífia que imediatamente após o apito final se intensificou a discussão sobre continuidade, ou não, do técnico Luiz Felipe Scolari.
Claro que todo cuidado é pouco, mas a vida do Palmeiras está bem mais tranquila do que a dos demais times do país que ainda disputam a competição continental. O próprio Fluminense vem de um empate com o Argentinos Juniors, hoje notadamente um adversário mais difícil do que o Galo, em jogo no qual merecia a derrota em Buenos Aires.
A escalação inicial no Maracanã poderia ser um pouco mais robusta. Eram apenas dois titulares palmeirenses, Weverton e Gustavo Gómez. Os tricolores iniciaram a partida com cinco homens de sua formação principal, Fábio, Samuel Xavier, Marcelo (suspenso na Libertadores, não jogará na terça-feira), Arias e Cano.
Perdendo, a equipe paulista começou a chamar jogadores que desta vez estavam no banco. Fortalecido, criou mais, Fábio fez defesas difíceis, mas o placar só foi diminuído no minuto final. Tarde demais.
Mesmo fazendo uma boa primeira metade de peleja com os meninos em campo, o Palmeiras saiu derrotado. Poderá ficar 15 pontos atrás do líder, Botafogo, que visita o Cruzeiro neste domingo.
Após viajar para o Rio de Janeiro no avião da empresa da presidente do clube, a mensagem que fica no ar é clara: o campeonato brasileiro foi deixado de lado neste sábado, mesmo antes do primeiro turno acabar. Todos os esforços pela Libertadores. Cedo demais, não?
Opinião
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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