Tudo mudou em 18 dias e chances de o Grêmio eliminar o Flamengo só crescem
Na vitória do Flamengo sobre o Grêmio, em 26 de julho, além do placar de 2 a 0, que poderia ser maior, pelo volume e superioridade rubro-negra, mesmo em Porto Alegre, ficou a sensação de que o embate estaria praticamente resolvido. Foi o melhor momento, a mais marcante atuação da equipe carioca sob o comando de Jorge Sampaoli. Mas tudo mudou nos últimos 18 dias.
O ex-preparador físico da equipe do argentino, Pablo Fernández, agrediu o atacante Pedro três dias depois, instantes após a virada sobre o Atlético, em Belo Horizonte. Crise. O profissional foi dispensado pelo clube e o relacionamento ruim do elenco com o treinador se deteriorou de vez. Sampaoli não se ajuda, parece não fazer força alguma para mudar o cenário e os jogadores...
Bem, os jogadores praticamente se arrastam em campo em boa parte dos jogos. Foi assim nos 3 a 0 impostos pelo Cuiabá, na derrota para o Olimpia que tirou o atual campeão da Libertadores precocemente, e novamente no domingo, quando o adversário era um desentrosado time reserva do São Paulo. E mereceu a vitória, que lhe escapou graças a um discutível pênalti nos minutos finais.
Os jogadores não seguem o que pede o técnico, o time envolvente da Arena do Grêmio virou um bando desconjuntado em campo. E, sim, tudo isso faz com que as chances dos comandados de Renato Portaluppi cresçam. E elas cresceram. Na quarta-feira precisaria vencer com dois gols de vantagem para levar a decisão aos pênaltis, três para se classificar direto à final da Copa do Brasil.
O Fluminense também tomou de 2 a 0 na primeira partida final do Campeonato Carioca. Na segunda peleja meteu 4 a 1 e o treinador Vitor Pereira foi demitido logo depois. Se os gremistas acreditarem na repetição do roteiro, fizerem um bom jogo e o Flamengo for o mesmo desses últimos jogos, as possibilidades de classificação tricolor serão muito maiores. Tudo mudou em poucos dias.
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