Mauro Cezar Pereira

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Corinthians: classificação jogando muito mal. E o espírito crítico aparece

Normalmente, quando um time grande consegue avançar no mata-mata, a maioria apenas celebra a classificação. Pouco costuma importar a atuação, mesmo que ela sinalize vida curta no certame, que obviamente se afunila.

Estudiantes 1 x 0 Corinthians teve 30 finalizações contra sete, ao todo 11 a 1 nos arremates certos. Quatro bolas nas traves corintianas. Um massacre do time argentino. Como contra o São Paulo, os alvinegros foram a campo para sofrer.

Contra as cordas, torcendo para o tempo passar logo, pelas traves, por Cássio, o herói do Corinthians há mais de uma década. Uma atuação incompatível com o que ainda pode oferecer o elenco, mesmo com as recentes saídas de Roger Guedes, Adson e Murilo.

Mas no pós-jogo, mal foram ouvidas as vozes da alienação e os amigos de sempre, normalmente prontos para vender narrativas favoráveis ao "professor". Narrativas que ajudam a sustentar teses tacanhas.

Na coletiva, o técnico não reagiu bem às pertinentes perguntas a ele direcionadas. Perguntado sobre como evitar novas sufocos, sugeriu ao jornalista "valorizar o presente". Pelo jeito ainda não aprendeu que o repórter está ali para questionar, não para valorizar algo?

Depois outro jornalista fez uma pergunta "ácida" na visão do "professor", então veio a insinuação de que o repórter estaria triste com o resultado. Não faz sentido, pois o mesmo é corintiano, mas antes disso é jornalista. E jornalistas não existem para agradar entrevistados.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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