Empate, em casa, do Brasil com a Venezuela deve reduzir o oba-oba dinizista
A classificação do Fluminense para a final da Libertadores foi merecida. O time lutou até o fim nas duas partidas semifinais e foi competente, ao contrário do Internacional, que teve tudo para vencer tanto no Rio de Janeiro como em Porto Alegre, e não conseguiu.
Mas apesar de ir à final contra o Boca Juniors, o time tricolor não foi superior. No duelo dos técnicos, Eduardo Coudet superou Fernando Diniz, que teve a sorte de contar com Germán Cano, enquanto o colorado tinha um Enner Valencia em noite desastrosa.
Mas o resultadismo que pauta boa parte da mídia esportiva não resiste à tentação. Diniz foi catapultado à condição de quase gênio. Não é. Como também não se trata de um incompetente. Na realidade um treinador que ainda corrige erros, alguns persistentes.
O empate entre Brasil e Venezuela teve a "cara" de tantos tropeços de times por ele treinados nos últimos anos. Dificuldade para superar uma defesa fechada, fragilidade defensiva nos raros momentos nos quais o oponente retrancado sai para o jogo.
No golaço de empate dos venezuelanos, Eduard Bello finalizou de meia bicicleta no meio de três adversários após cruzamento de Savarino, livre de marcação. E tudo começa numa disputa perdida por Gerson (pouco competitivo em certas disputas) no meio-campo.
O resultado não é preocupante, as eliminatórias sul-americanas são moleza. Mas esses jogos desnecessários (poderiam ser oito e são 18) de um torneio arrastado servem para discutir o momento de cada seleção. E a brasileira tem muito a caminhar. Provavelmente com Carlo Ancelotti em 2024. Diniz seria um ótimo aprendiz.
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