Flu perde para o Bahia em jogo que não deveria acontecer na semana da final
O Fluminense está na semana do maior jogo de sua história. Viverá algo inédito, jamais experimentado por um clube brasileiro: uma tremenda final, no estádio onde manda suas partidas, contra um time estrangeiro, um gigante do continente que virá ao Brasil com dezenas de milhares de torcedores para dividir o Maracanã.
Será a segunda chance tricolor de conquistar a América, uma oportunidade rara, algo que talvez jamais se repita. Difícil mensurar o tamanho de Fluminense x Boca Juniors, sábado, às 17 horas, no Rio de Janeiro. Obviamente todos nas Laranjeiras só pensam nessa partida. Não poderia ser diferente.
Mas nem a enorme relevância do cotejo dá direito a uma semana livre, se preparando para a final. Na Argentina o regulamento permite até adiamento de jogo ou rodada se o clube alcança uma decisão internacional. O Boca empatou sábado com o Estudiantes (0 a 0) e não entrará mais em campo antes da final.
O Bahia ganhou um presente, como o Atlético Mineiro sábado: ambos enfrentaram um Fluminense enfraquecido, repleto de suplentes e pensando na decisão. Venceram. Outros adversários que pegaram, ou pegarão, o time de Fernando Diniz inteiro levarão desvantagem.
E isso não é incomum, mas frequente no futebol praticado no país. O desequilíbrio técnico provocado por um calendário sem nexo, inchado por estaduais longos demais e capaz de praticamente sabotar a preparação de um time envolvido na partida do ano.
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