Mauro Cezar Pereira

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Sorte de Dorival não haver seita para fazer dele refém, como o "Dinizismo"

Três derrotas consecutivas. Esse é o inédito, e obviamente negativo, retrospecto da seleção brasileira. Apesar dos desfalques, as atuações refletiram a forma como o então técnico interino trabalha.

Demitido, Fernando Diniz é o tipo de treinador capaz de colocar o próprio pescoço a prêmio para manter sua forma de conduzir um time. O pragmatismo não é seu forte.

Mas contra Uruguai, Argentina e Colômbia, enquanto, imaginava-se, esquentava lugar para Carlo Ancelotti foi derrotado. Mas antes e depois das partidas, manteve a linha do faria tudo igualzinho.

Não há como ignorar uma sequência tão ruim e atribuir apenas a ausências de jogadores. Diniz não sinalizava grandes preocupações com isso. Emplacar o conceito do "Dinizismo" era o que importava.

Dorival terá que fazer diferente. De cara procurar bons resultados diante de Inglaterra e Espanha nos próximos compromissos. Sorte dele é que não existe uma seita "Dorivalista".

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