Empate 'heróico' é o máximo que o Corinthians consegue diante do Palmeiras
Seis vitórias, cinco empates e uma derrota. Depois dos 2 a 2 entre Palmeiras e Corinthians, em Barueri, esse passou a ser o retrospecto entre os rivais desde que o técnico português Abel Ferreira chegou ao clube alviverde.
A reação sensacional do Corinthians pode ser vista pelo lado otimista. Foi um empate arrancado de maneira incrível, sem o goleiro Cássio nos minutos finais, pois acabou expulso, e menos dois jogadores após a lesão de Yuri Alberto.
Mas existe o lado realista, que é o da estatística acima. Os corintianos não conseguem vencer os palmeirenses. Foi o sétimo derby desde o último triunfo alvinegro, 876 dias antes do confronto de domingo: 2 a 1 em Itaquera, gols de Roger Guedes.
A euforia pelo empate conquistado em circunstâncias adversas é legítima. Ao mesmo tempo, mostra a distância dos velhos rivais. Um fatura títulos, não está nas manchete por dívidas e vence o clássico com certa frequência.
O outro se contenta ao arrancar um empate. Sim, heróico. Pela diferença existente entre os dois clubes no momento, foi mesmo.
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