Daniel Alves condenado, preso. Robinho, condenado, solto
O mais relevante na condenação de Daniel Alves é a representatividade do fato, seu impacto. Não fosse ele um jogador de futebol mundialmente conhecido, a mesma pena não teria a relevância que essa decisão da Justiça espanhola significa para mulheres em todo o mundo.
A violência sexual costuma ser impulsionada não apenas por um suposto desejo, mas pela sensação de poder, de domínio sobre a outra pessoa. Na maioria dos casos, de domínio sobre a mulher, de posse sobre alguém, sobre ela.
Contudo, ainda existe uma absurda naturalidade em parte da sociedade, que "aceita" determinadas ações. A ponto de, até, inverterem responsabilidades. Ainda mais quando o caso envolve alguém com fama, usualmente cercado de quem o paparique.
Será coincidência o fato de jogadores e ex-jogadores terem sido protagonistas de casos como o de Daniel Alves antes dele? Como Robinho, condenado na Itália e vivendo a vida no Brasil. E para muitos, como se nada tivesse acontecido.
Apesar da condenação de Daniel Alves, ainda será longo o caminho até que homens paparicados entendam que não podem tudo. Que nem todos estão ao seu redor para servi-los. Ainda mais contra a vontade.
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