Mauro Cezar Pereira

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Preocupante o futebol do Vasco contra Água Santa e Nova Iguaçu

Dois jogos, dois dramas contra times pequenos, um de São Paulo, outro do Rio de Janeiro. Em intervalo de apenas três dias o Vasco sofreu contra Água Santa e Nova Iguaçu.

Depois de escapar da derrota no finalzinho diante da equipe paulista, os comandados de Ramon Díaz não perderam para o Nova Iguaçu por pouco. Graças a Léo Jardim.

O goleiro vascaíno fez nada menos que 12 defesas, algumas dificílimas, segundo as estatísticas do SofaScore. Em parte pela boa organização do time laranja.

Mas apenas em parte. Pois a exposição defensiva do Vasco foi preocupante. Um time que antes de levar o gol já oferecia fartos espaços, ampliados depois do 1 a 0.

Perdendo, o técnico argentino foi queimando as substituições. Três após o intervalo, a quinta e última aos 19 minutos do segundo tempo. O time, aberto, ficou escancarado.

Como em vários momentos da etapa final contra o Água Santa, o Vasco viu o adversário envolvê-lo trocando passes até alguém ficar cara a cara com Léo Jardim. Como trabalhou o arqueiro!

O empate em novo gol salvador de Piton em bola alçada na área não fez justiça. A vaia de parte dos mais de 60 mil vascaínos ao apito final resumiu a insatisfação da torcida.

Que certamente está preocupada, não apenas com o risco de eliminação na semifinal carioca diante do Nova Iguaçu. O problema é mais amplo e complexo.

Evidentemente a sequência da temporada vai exigir progressos rápidos, pois o Brasileirão começa em pouco mais de um mês. E jogando assim o sofrimento vai continuar.

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Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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