Da sorte de Abel com o Palmeiras ao azar de Carpini no São Paulo
Quem encarou o adversário mais difícil na primeira rodada da fase de grupos da Libertadores, Palmeiras, que visitou o San Lorenzo, ou São Paulo, que encarou o Talleres em Cordoba? As aparências enganam.
Se o oponente dos palmeirenses tem mais tradição e já foi campeão do certame, a fase do adversário tricolor é melhor. O San Lorenzo é apenas nono em sua chave na Copa da Liga Argentina, virtualmente eliminado.
Já o Talleres é vice-líder em seu grupo, próximo de assegurar vaga no mata-mata e não perde há oito jogos, com cinco vitórias nos últimos seis. E se no campeonato argentino do ano passado o San Lorenzo foi terceiro, o time e Cordoba acabou vice-campeão.
Apesar das claríssimas chances de gol do adversário, em contra-ataques perigosíssimos, o Palmeiras não perdeu no Nuevo Gasometro. Ao contrario, foi buscar o empate, mesmo com muitos reservas, embora tenha encerrado a peleja com seis titulares após as substituições.
Já o São Paulo teve três lesionados ainda no primeiro tempo: Rafinha, Lucas Moura e Wellington Rato. O técnico Thiago Carpini evitou queimar a última parada para substituição e levou o gol nos acréscimos com 10 homens em campo.
O treinador tomou decisões questionáveis e deu errado. Isso é evidente. Mas além de tudo é um tanto azarado. Três lesionados antes do intervalo, gol no finalzinho do primeiro tempo e um adversário mais perigoso que, por não ter tanta camisa, muitos imaginavam que seria mais fácil. Ilusão?
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