Flamengo confirma título após 495 dias com a marca de um ídolo
Tite anunciou na entrevista coletiva após o primeiro jogo da final carioca que manteria seu (atual) time titular neste domingo. E cumpriu o que disse.
Mas a atuação não correspondeu a tal expectativa na primeira metade da peleja. Nem de longe.
O primeiro tempo rubro-negro foi extremamente burocrático. A ponto de o Nova Iguaçu ser mais perigoso na metade da etapa inicial.
Apenas nos instantes finais, quando intensificou minimamente, o Flamengo melhorou. Então acertou o travessão com Cebolinha e teve ótima chance com Arrascaeta.
Logo no reinício da peleja, o camisa 11 voltou a mandar na trave. A essa altura o Nova Iguaçu já não tinha Carlinhos, tirado do jogo antes de seu início, Bill, que saiu lesionado com 15 minutos, e Yago, substituído no intervalo.
Pedro deixou Arrascaeta diante de Fabricio e depois Cebolinha. Ambos pararam no goleiro do time da Baixada Fluminense. Os comandados de Tite melhoravam em campo.
Com 14 minutos da segunda etapa De La Cruz chutou fraco e Maicon impediu a abertura do placar. Era a terceira grande oportunidade perdida após o intervalo.
A torcida pediu e Bruno Henrique entrou em campo. Um clamor mais justificável por seu histórico no Flamengo do que pela atual fase.
Na sua primeira participação, o camisa 27, com a braçadeira de capitão herdada de Arrascaeta, substituído por Allan, ele fez um golaço.
Gol de título de quem está acostumado a brilhar em jogos importantes. Um ídolo enorme que BH27 é. E que precisava disso.
E no contexto esse final foi relevante. O Flamengo volta a celebrar um título após 495 dias, 16 meses, 70 semanas. E invicto.
Não parece muito, mas para o elenco mais caro do continente, era. Agora os grandes desafios virão.
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