Flamengo não vence fora de casa na Libertadores há 616 dias: são sete jogos
Os 4 a 0 sobre o Vélez Sarsfield em 31 de agosro de 2022 marcaram a última grande atuação do Flamengo sob o comando de Dorival Júnior. Um show que deixou os argentinos boquiabertos, com o time superando até os buracos que o técnico Cacique Medina, do time de Buenos Aires, mandou fazer no gramado do estádio José Amalfitani para dificultar o toque de bola rubro-negro. Não adiantou.
Passados 616 dias o time carioca soma outros sete compromissos como visitante na Copa Libertadores: zero vitória. Desde então o atual campeão do Rio de Janeiro foi ao Equador perder para o Aucas por 2 a 1, de virada. Foi o penúltimo jogo do técnico Vitor Pereira, que seria demitido após a partida seguinte, 4 a 1 para o Fluminense na decisão do campeonato carioca de 2023.
Depois, já com Jorge Sampaoli como treinador da vez, empates contra o Racing em Avellaneda e diante do modestíssimo Ñublense, no Chile, ambos por 1 a 1. Para fechar, ainda com o mesmo técnico, o Flamengo foi a Assunção, ampliou o placar agregado para 2 a 0, mas sofreu grês gols de cabeça do Olimpia no Defensores del Chaco, sendo eliminado ainda nas oitavas de final do certame passado.
Neste ano, com Tite, 1 a 1 em Bogotá diante do Millonarios, mesmo atuando com um homem a mais desde os 16 minutos do segundo tempo. Detalhe: o time sofreu o gol depois da expulsão de Larry Vásquez. Depois, derrota para o Bolívar nos mais de 3,6 mil metros da altitude de La Paz, e nesta terça-feira 1 a 0 para o Palestino, algoz em 2016, quando eliminou o Flamengo na Sul-americana, que desta vez sequer em seu estádio jogou. Mais um fiasco em solo chileno.
Quando o Flamengo foi eliminado pelo Palestino da Copa Sul-americana em 2016 o time era esse...
? Mauro Cezar (@maurocezar) May 8, 2024
Hoje perde nivamente para a modesta equipe chilena com o elenco mais caro do continente.
Vexames continuam, só que agora com grife. pic.twitter.com/pWg6G6Br0p
Três treinadores de nacionalidades e estilos diferentes, um português, um argentino e um brasileiro. E algo em comum, a apatia dos jogadores em times desestruturados, apáticos, que aceitam a derrota e não apresentam soluções.Responsabilidade dos técnicos? Sem dúvida. Mas apenas deles? Bem, se você acredita em coincidências..
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