Mauro Cezar Pereira

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Colômbia mostra que é superior ao Brasil. Sábado, Uruguai é favorito

O empate em 1 a 1 foi injusto. Muito injusto com a Colômbia, que merecia derrotar a seleção brasileira. Foi superior por quase todo o tempo em um jogo que deixou evidente o quão longa será a caminhada de Dorival Júnior para transformar esse grupo de jogadores em um time realmente competitivo.

O Brasil fez 1 a 0 logo no começo da partida em cobrança de falta de Raphinha. De muito longe, o chute não foi tão forte. Era defensável, o goleiro Camilo Vargas saltou lento e atrasado.

A vantagem precoce pautou a estratégia brasileira. Parecia o time de Dunga em seus melhores momentos (sim, ele os teve). Recuo para jogar em transição, explorando a velocidade dos seus atacantes.

Ao chamar a Colômbia para seu campo, o Brasil correu riscos e levou empate merecido. No lance em que os brasileiros pediram pênalti em Vinícius Júnior, Muñoz raspou na bola antes, não houve a penalidade.

Na segunda etapa os papéis se inverteram, com a Colômbia marcando em seu campo. Mas por pouco tempo. Com 15 minutos de peleja após o intervalo os colombianos subiam a marcação para dificultar a saída de bola. E em alguns momentos funcionou.

Sem conseguir articular no meio-campo para controlar o jogo e empurrar o adversário para a defesa, o Brasil, que no segundo tempo voltou com Andreas Pereira no lugar de Paquetá, voltou a recuar. Mas o contragolpe não aparecia. A Colômbia perdeu chances de virar.

Mexidas de Dorival Júnior não surtiram efeito. O problema é muito maior dessa seleção que está muito atrás como time em formação em relação à da Colômbia. E o mesmo pode ser dito na comparação com o próximo adversário, o Uruguai, favorito no duelo de sábado.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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