Espanha x Inglaterra mostra a importância do técnico num time de futebol
Luis de la Fuente assumiu o comando da seleção da Espanha após a fraca participação na Copa do Mundo de 2022. Perdeu para o Japão e foi eliminada por Marrocos, nos pênaltis.
Sua promoção a técnico dos adultos após longo trabalho na base, foi feita antes mesmo de terminar o Mundial disputado no Qatar. Assim, o ex-jogador que surgiu no Athletic Bilbao substituiu Luis Enrique.
Meses depois o treinador de 63 anos ganhou seu primeiro título com a seleção principal espanhola: a Liga das Nações de 2023. Um início animador após evidente declínio da "Roja".
Gareth Southgate também treinava as seleções de base e está no comando do "English Team" principal desde setembro de 2016. Ele foi promovido para o lugar de Sam Allardyce, que renunciou em meio a um escândalo de corrupção.
Se De la Fuente está há pouco mais de um ano e meio à frente da Espanha, Southgate ocupa o cargo há quase oito anos. E a diferença que se viu em campo na final da Eurocopa refletiu os dois trabalhos. Não há termo de comparação.
Se o time espanhol é uma reunião de vários jogadores, muitos pouco badalados, que em maioria não chegaram aos gigantes Barcelona e Real Madrid, o time inglês vive outra situação. A geração é a melhor em muito tempo, mas quando os atletas se reúnem, ficam aquém do esperado.
Um técnico competente faz muita diferença. Vir da base, como De La Fuente e o argentino Lionel Scaloni, não basta. Southgate fez o mesmo caminho, mas não tem qualificação para atender às expectativas.
Se a Inglaterra tem ido longe nas competições e não ganha, não é mérito, mas culpa do fraco treinador inglês. E o título espanhol tem grande parcela de responsabilidade do técnico espanhol.
Opinião
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