Em campo, Botafogo x Palmeiras tomou o protagonismo que era dado a cartolas
O bom jogo entre Botafogo e Palmeiras, com chances para os dois lados e a vitória alvinegra por 1 a 0, devolveu ao campo e bola o protagonismo. Esperada por envolver as duas equipes então com mais pontos no campeonato brasileiro, a partida vinha sendo tratada como duelo entre dirigentes, como se fossem tão importantes.
A rivalidade forçada pelo dono do Botafogo foi tema preponderante durante dias. A ponto de bonecos "enforcados" representando a presidente palmeirense e o mandatário da CBF aparecerem nos arredores do estádio Nilton Santos, o "Engenhão". Absurdo, repugnante. O dono do time até se desculpou.
Mas com a pelota rolando, o que se viu foi uma boa disputa, com oportunidades para ambas as equipes e os goleiros trabalhando bem. O triunfo do time local teve muito do investimento fortíssimo feito pela holding que é dona do futebol botafoguense. Revelado pelo Fluminense, Luís Henrique fez a jogada decisiva.
Tiquinho Soares marcou em lance no qual a qualidade do atacante adquirido ao Real Bétis fez toda a diferença. Murilo ainda está procurando-o após ser facilmente superado pelo atleta alvinegro, que então serviu o camisa 9 para assinalar o tento isolado do principal cotejo da noite pela Série A do campeonato brasileiro.
Apesar da ótima peleja, nas entrevistas dos treinadores, ambos portugueses, não faltaram abordagens sobre cartolas. Como já é comum, algumas precedidas de comentários. Incrível a dificuldade de tantos que são repórteres, ou se passam por, para fazerem perguntas minimamente objetivas nessas entrevistas após os jogos.
"Foi o jogo mais difícil do campeonato?". Esse questionamento, por exemplo, foi direcionado ao treinador palmeirense, não antes sem uma análise longa e equivocada, correta e prontamente rebatida. A pergunta acaba ficando sem resposta. Os piores da noite foram entrevistadores.
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