Mauro Cezar Pereira

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Corinthians não ataca real doença e vive à base de remédios que não curam

O Corinthians respira. Por aparelhos, mas respira no campeonato brasileiro, fora da zona do rebaixamento, mas com um número de partidas disputadas maior do que quatro equipes que aparecem abaixo na classificação, ou seja, o risco ainda existe e não é pequeno.

A dívida é imensa, os problemas políticos enormes, o cenário preocupante como nunca após anos consecutivos de má gestão. Mas o noticiário, vira e mexe, ignora a realidade corintiana e vende uma situação irreal, surreal. Agora é, de novo, o tema patrocínio e reforços.

Até quando o clube da segunda maior torcida do país seguirá nesse universo paralelo? Nem mesmo o meme proporcionado pela catastrófica frase "acabou a farra", marca dessa administração, contém a agenda positiva que fantasia uma situação absolutamente crítica.

O Corinthians virou coadjuvante no futebol brasileiro. Exceto pelo ano de 2022, com Vitor Pereira no comando técnico, quando terminou o campeonato brasileiro em quarto lugar e foi finalista da Copa do Brasil, além de chegar às quartas de final na Libertadores.

Em 2021 pelo menos ficou em quinto, mas em 2023 foi 13º da Série A, em 2020 12º, em 2019 oitavo, em 2018 14º. Não, isso não é casualidade, mas reflexo dessa crise que continua não sendo tratada como tal, apenas cresce e não é combatida.

O Corinthians é um doente que não faz tratamento e sobrevive a base de paliativos. Um absurdo.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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