Após uma semana de fantasia, Botafogo devolve o Corinthians à realidade
Foi uma semana curiosa a do Corinthians. Euforia pela contratação de Memphis Depay, mesmo com os problemas financeiros do clube.
Empolgação pela classificação na Copa do Brasil diante do Juventude. Nem parecia o pós-confronto das mais fracas equipes das quartas de final do mata-mata.
Tolerância absurda de muitos diante da apresentação dos números atualizados da dívida: cerca de R$ 2,3 bilhões. Houve até quem visse aspectos positivos.
Mas o time teria que voltar a campo em algum momento. E quando começou o jogo com o Botafogo, o Corinthians já havia perdido a 17ª posição.
É que mais cedo o Vitória venceu o lanterna, Atlético Goianiense, por 2 a 0. Assim superou os corintianos momentaneamente, pelos critérios de desempate.
O Botafogo abriu o placar na 15ª finalização contra duas. Antes, Hugo acumulou sete defesas. Mas Marçal fez pênalti em Matheuzinho. John defendeu a estranha cobrança de Romero.
O Corinthians empatou em mais um pênalti na sua sétima finalização no segundo tempo. O Botafogo ainda não arrematara após o intervalo até então.
Mas na primeira finalização do líder do campeonato brasileiro no segundo tempo, Almada, com desvio na zaga corintiana, fez 2 a 1. A realidade estava no placar.
O time é fraco, mas poderia jogar mais. Contudo o trabalho do técnico Ramón Díaz, expulso por cutucar um gandula, não é bom. O Corinthians fez seis pontos nos últimos 18 disputados.
Pior, o Vitória passou mesmo à frente e o Fluminense, o último fora da zona de rebaixamento, pode abrir cinco pontos com um jogo a menos. Para isso precisa vencer o Juventude em Caxias do Sul (RS).
Cenário extremamente grave, desesperador até. Mas tem corintiano despreocupado porque Depay vem aí.
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