Mauro Cezar Pereira

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Botafogo é alegria de John Textor, que sofre em campo e fora dele na Europa

Dos 15 pontos disputados até agora no campeonato francês, o Lyon fez apenas quatro. Tem uma vitória, um empate e três derrotas, a última no domingo, em casa, para o Olympique de Marseille, 3 a 2. O time de John Textor na França está duas posições e um ponto acima da zona de rebaixamento. Uma situação muito diferente da vivida pelo Botafogo, líder do Brasileiro e a uma vitória de alcançar a semifinal da Libertadores.

A distância para o líder, PSG, e seus perseguidores próximos, Marseille e Monaco, já é grande: nove pontos. O cenário preocupante não se restringe ao campo. Por conta do fair play financeiro, o Lyon se comprometeu com o órgão regulador do futebol francês a arrecadar 100 milhões de euros em jogadores na janela mais recente. Contudo, ficou em torno dos 40% disso, o que deve significar problemas em breve.

Para piorar as coisas, Textor desejava adquirir o Everton, mas o clube inglês deverá ser comprado pelo Friedkin Group, que deseja abocanhar a participação majoritária de 94% de Farhad Moshiri. O acordo ainda depende de aprovação da Premier League, da Football Association e da Financial Conduct Authority. O grupo também controla a Roma e seu presidente, Dan Friedkin, tem patrimônio líquido superior a R$ 42 bilhões, segundo a revista Forbes.

Com isso, o Everton deverá se tornar o 10º clube da Premier League controlado por norte-americanos. Mas não será John Textor. Ele não conseguiu concluir a compra do Everton porque as regras da Premier League proíbem que alguém seja domo de mais de um time. O proprietário da SAF do Botafogo é acionista, minoritário, do Crystal Palace, que não venceu na temporada, tem três pontos em cinco jogos e esta a dois da zona de rebaixamento.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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