A derrota do Fla e os sorrisos inexplicáveis de Landim e Braz com Gabriel
No clássico com o Fluminense, o técnico Filipe Luís sofreu sua primeira derrota no comando de um time profissional. Resultado justo pelo que foi o segundo tempo, após uma etapa inicial na qual os rubro-negros até tiveram volume, pressionaram, mas repertiram o velho desempenho deficiente nas conclusões.
"Arame liso" nos 45 minutos iniciais, frágil defensivamente em noite desastrosa de Ayrton Lucas, exposto após o intervalo, tomando dois gols rapidamente com os tricolores definindo a vitória. O arqueiro Fábio pouco trabalhou depois disso, ante a inoperância ofensiva do Flamengo. Inoperância simbolizada por Gabriel Barbosa.
Foram mais 77 minutos em campo (não queriam minutagem?), uma finalização bloqueada pela defesa adversária e dois impedimentos. O camisa 99 não arremata, não gera jogo, não faz um pivô, não divide uma bola. Figura praticamente nula mais uma vez. Mas segue titular com Filipe Luís.
Eles acham que está tudo bem. Veja os sorrisos. pic.twitter.com/JHaROkgQqB
? Mauro Cezar (@maurocezar) October 18, 2024
O tratamento dado ao jogador não condiz com o que apresenta. Jogar sem um atacante como ele, buscando outras formações, era o que Tite tentava logo após a lesão de Pedro e é o que o novo treinador precisa fazer. Insistir na chance de aleatoriamente Gabriel marcar um gol é jogar apenas com a sorte.
Mais incrível ainda foram os sorrisos do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e do seu vice de futebol, Marcos Braz, antes da peleja. Estavam ao lado do atacante, que segurava uma placa comemorativa pelos seus 300 jogos com a camisa do clube. Assim surgiram os dois dirigentes, como se tudo estivesse bem.
Gabriel Barbosa foi titular nos quatro últimos jogos do Flamengo, um com Tite e três sob o comando de Filipe Luís. Antes dos 78 minutos em campo na derrota para o Fluminense, foram 75 diante do Bahia, 86 contra o Corinthians e 90, o jogo inteirinho, diante do Athletico,? pic.twitter.com/JuQPRswLy7
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O que se viu em seguida nos 90 minutos de futebol apenas os devolveu à realidade desse Flamengo errático, caro e cheio de equívocos, que vive de tentativa e erro. Um Flamengo que tem em Gabriel seu símbolo mais forte, em declinio há dois anos, protagonista de polêmicas tolas até, mas ainda tratado como se fosse Gabigol.
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