Trocar Gabigol por Yuri Alberto seria um absurdo? Para quem?
Nos primeiros dias do ano, o noticiário esportivo foi ocupado pelo suposto interesse do Corinthians em Gabigol. "Acabou a farra ", disse um dirigente, prevendo o fim do domínio dos rivais.
Mas como o endividado clube paulista poderia tirar o ídolo do Flamengo, independentemente de sua pífia temporada em 2023? Era o debate insistente com os jogadores em férias no futebol brasileiro.
"Uma das possibilidades seria o Corinthians oferecer um jogador. Alguém como Yuri Alberto", me atrevi sugerir em um programa da Jovem Pan Esportes, em 3 de janeiro.
Contextualizei: Gabriel Barbosa entrava em seu último ano de contrato e na metade de 2024 poderia assinar com outro clube para 2025. Já tinha 27 anos, enquanto Yuri estava com 22.
E me chamaram de maluco, xingaram? pic.twitter.com/CXXicss31a
-- Mauro Cezar (@maurocezar) October 25, 2024
Alertei que se tratava de um bom atacante em péssima fase, jogando num time ruim. Em suma: tinha tudo para se recuperar. Gabriel, por sua vez, ampliava seu desgaste com parte da torcida devido a algumas atitudes. Se desvalorizava.
A reflexão surgiu apenas porque o Corinthians insistia no interesse por Gabi e, sabia-se, não havia dinheiro. Nada disso teve importância. Ser chamado de maluco foi o mais simples, leve dos ataques a este jornalista.
Com o par de belos gols marcados nos 2 a 2 com o Racing, Yuri Alberto chegou aos 24 na temporada. Gabriel assinalou apenas quatro. Quase dez meses depois, certamente muita gente continuará achando a troca um absurdo. No sentido inverso.
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