Mauro Cezar Pereira

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Missão do Botafogo no ano não acabou com o título da Libertadores

Jogar com um homem a menos desde os primeiros segundos de partida é um desafio monstruoso. O Botafogo superou esse obstáculo para ser campeão da Libertadores.

Jogar com um homem a mais desde os primeiros segundos de partida é uma vantagem monstruosa. O Atlético Mineiro foi incompetente a ponto de não saber utiliza-la.

Artur Jorge não mexeu no time após o cartão vermelho para Gregore, mas o reorganizou. E contou com ajuda de todos, inclusive dos homens do ataque, com muita entrega de todos.

O objetivo era não levar o gol, sustentar ao máximo o 0 a 0. Atacar era questão de oportunidade. Ela veio quando o time ocupou o campo do Galo e surgiu Luiz Henrique.

A inoperância atleticana e os espaços, maiores, proporcionaram o lance do pênalti. Guilherme Arana fez uma má proteção e Everson derrubou o camisa 7: 2 a 0.

E jogando com dez homens. Algo absolutamente incomum. Méritos enormes dos botafoguenses, erros terríveis dos atleticanos. Em especial do treinador, Gabriel Milito.

Incrível que o argentino não tenha sacado Lyanco (por que seguiu titular após a final da Copa do Brasil?) para formar um a linha de quarto. Saravia e Mariano eram opções.

Mexeu para o segundo tempo, fez um gol rápido, mas desperdiçou as grandes chances criadas. E jogou basicamente no modo aleatório, sem muita estrutura e organização.

Já o Botafogo soube trabalhar na dificuldade. E explorar as deficiências evidentes do adversário. Teve todos os méritos e aproveitou a sua grande chance de ser campeão.

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Mas ainda tem uma missão importantíssima: ganhar o campeonato brasileiro. Próxima missão, não perder para o Internacional. Depois, vencer o São Paulo.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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