Mauro Cezar Pereira

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Com a Libertadores a perigo, Bahia descobre que não basta ser do grupo City

O Bahia estreou no campeonato brasileiro perdendo para o Internacional, em Porto Alegre: 2 a 1. Depois venceu o Fluminense pelo mesmo placar, em Salvador, empatou o clássico com o Vitória, 2 a 2 no Barradão; e derrotou o Grêmio, 1 a 0, novamente como mandante.

Em seguida foi ao Rio de Janeiro e bateu o Botafogo por 2 a 1. Nessa altura dividia a liderança com o Athletico, posição que manteve após receber, e vencer, o Red Bull Bragantino, 1 a 0. Ao empatar (1 a 1) com o Atlético, em Belo Horizonte, seguiu como ponteiro, ao lado de Flamengo e Inter.

Permaneceu por mais uma rodada, a nona, dividindo o topo com os rubro-negros, que em seguida se revezaram na primeira colocação com o time botafoguense, até que o Fortaleza virou ponteiro, na 24ª. O Bahia já trafegava há várias entre a quarta e a sexta posições.

Na reta final, o tricolor não ficou acima do sétimo posto, nem abaixo do oitavo, que corre o risco de perder se o Cruzeiro derrotar o Palmeiras, nesta quarta-feira, em Belo Horizonte. Tudo porque o time fez apenas quatro pontos nos últimos 15 que disputou, perdendo três partidas, empatando outra e vencendo só uma vez.

Da quarta à 36ª rodada os comandados de Rogério Ceni ficaram na zona de classificação para a Libertadores, pelo menos a fase preliminar. Agora podem perdê-la após a mais recente derrota, categórica, para o Corinthians por 3 a 0. Na prática, percebe-se que não basta ser do Grupo City.

Por sinal, apenas o Manchester City é hegemônico em seu país entre todos que integram o MCO (sigla para "Multi-club Ownership", ou seja, um grupo de times do mesmo dono) comandado desde os Emirados Árabes Unidos. Apesar dos investimentos, a vida do Bahia não está simples como muitos imaginavam.

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