BAP espera que Landim faça transição e Fla deve ser mais modesto no mercado
O Flamengo não deve fazer qualquer movimentação no mercado antes de Luiz Eduardo Baptista, o BAP, assumir a presidência. No dia 18 haverá a cerimônia de posse, mas a nova gestão começa para valer apenas em 1º de janeiro, quando ela terá ciência da real situação do clube. A tendência é por um comportamento mais conservador nas contratações.
Por enquanto há dúvidas sobre a postura do ainda presidente, Rodolfo Landim, se aceitará, ou não, uma transição governamental. Membros da equipe de BAP estiveram na sede nesta terça-feira e esperam que, o quanto antes, lhes seja dado acesso às informações detalhadas, especialmente quanto às finanças rubro-negras.
Os integrantes da nova administração foram à Gávea com o objetivo de se reunirem aos diretores das diferentes áreas, para obterem informações detalhadas diversas. Sobre o futuro estádio e a respeito do Maracanã, por exemplo, além de contratos em negociação. Contudo, no momento, aguardam uma posição de Landim.
Toda e qualquer especulação será precoce por enquanto, já que a nova gestão não sabe em detalhes qual a real situação financeira. O pior cenário seria, por exemplo, constatar alguma necessidade de aporte no Maracanã, possíveis dívidas com empresários, obrigações a pagar ainda desconhecidas, etc.
As despesas em euro se elevaram desde a última janela de contratações com as recentes variações cambiais. E o Flamengo não conta mais com o ótimo caixa, que seria um "colchão" a protegê-lo, devido à compra do terreno para erguer o estádio, no Gasômetro, que ao final consumirá cerca de R$ 170 milhões.
O torcedor deve se preparar para o cenário mais conservador possível no mercado de contratações no início de 2025, provavelmente bem menos robusto do que o do ano que está acabando. A procura por jogadores livres e que não demandem pagamento de elevadas multas rescisórias, hoje, parece ser mais provável.
Reportagem
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