Mauro Cezar Pereira

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OpiniãoEsporte

Mundial, superestimado, castiga o Botafogo, e o Real Madrid vai esperar

O Botafogo conquistou a Libertadores em condições absolutamente adversas. Oito dias depois faturou o Campeonato Brasileiro.

Tudo isso com roteiro que envolveu goleada sobre o algoz do Flamengo, o Peñarol, e vitórias nas casas de Palmeiras e Internacional. Não foi pouca coisa.

Aí teve que atravessar o planeta para enfrentar um dos piores times do campeonato mexicano, 16° colocado entre 18 participantes. O Pachuca perdeu seis dos dez cotejos anteriores. Venceu só dois.

E foi diante dessa equipe, que há 32 dias não jogava, que o Botafogo levou um sonoro 3 a 0. Compreensível a dificuldade diante do cansaço e time mexido. Mas o placar?

Sobram desculpas para minimizar o fiasco e justificar o que fez o campeão da Libertadores e do Brasileirão. Artur Jorge utilizou atletas mais descansados, afinal, o elenco é ótimo e elogiadíssimo.

Não funcionou. Pior, a derrota foi feia, feíssima. Jogo o Catar, estádio vazio, anticlímax imenso nesse certame que não tem a relevância a ela dada. Não por acaso a Fifa criou outro torneio, que acontecerá em junho, nos Estados Unidos.

Assim, mais um brasileiro perde a chance de aproveitar o que de mais interessante essa competição oferece: a chance de enfrentar o campeão europeu. É, o Real Madrid vai esperar.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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