Prêmio da Fifa é o menos importante para Vinícius Júnior
Se o prêmio de melhor do mundo da revista France Football não foi para Vinícius Júnior, o da Fifa é dele. Justo, sem dúvida. Não, obviamente não era absurda a premiação de Rodri no concurso promovido pela publicação. O espanhol é ótimo jogador.
Mas em meio às batalhas traçadas pelo brasileiro, inimigos ele colecionou. E isso claramente pesou na votação. O esforço de certos setores para fazer de Vini um vilão é grande. E não há como ignorar essa batalha nesse contexto.
Vinícius Júnior é um garoto pobre do Mutuá, bairro de São Gonçalo, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro. E venceu. Na corrida da vida, homens como ele saem em enorme desvantagem. Com um obstáculo a mais pela frente: o racismo.
E Vini decidiu enfrentar os racistas. Comprou a briga. Além disso, seguiu jogando bem o futebol, cada vez mais e melhor. O jogador do Real Madrid já marcou gols em duas finais de Champions League. Nenhum outro brasileiro alcançou tal feito.
São títulos importantes, participando como protagonista. Tem o respeito e a idolatria da maior torcida do Brasil e também no maior time do mundo.
Esse troféu é o menos importante em meio às inúmeras conquistas de Vinícius José Paixão de Oliveira Júnior.
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