Mauro Cezar Pereira

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Filhos de SAFs pedem fair play financeiro para o Palmeiras, ainda mais rico

O Palmeiras não é, jamais foi, dependente dos patrocinadores que com ele estão desde 2015, empresas que pertencem à hoje presidente, Leila Pereira. O clube se reergueu a partir da ajuda financeira e reestruturação capitaneadas pelo ex-mandatário Paulo Nobre.

Há anos os palmeirenses trabalham no azul, têm superávit, faturamento alto e dívidas controladas. A agremiação revela jogadores e os vende por milhões de euros, mantém um elenco forte e tem condições de seguir muito competitiva, apesar do 2024 abaixo do esperado.

Cenário que entre os principais clubes do futebol brasileiro só encontra paralelo no Flamengo. Algo completamente diferente do modelo das Sociedades Anônimas do Futebol, por aí arrecadando muito menos do que gastam em contratações, salários e premiações para seus atletas.

E de torcedores assim, filhos das SAFs, surgem questionamentos com relação à agressividade do Palmeiras no mercado. Pedem fair play financeiro (FPF) para o Palmeiras, imaginando que se existisse regulamentação no Brasil não poderia fazer contratações.

É o contrário! Confundem fair play financeiro com teto de gastos, quando na verdade ele determina que você só pode investir aquilo que ganha, ou seja, não pode torrar mais do que arrecada. E como o tricampeão paulista fatura alto, poderia, sim, ir atrás de novos atletas, mesmo com FPF no futebol brasileiro, algo distante.

E com o novo patrocínio master, os palmeirenses elevarão as cifras já positivas, ficando claro o óbvio: se as empresas que vinham patrocinando o time há quase dez anos saem, não faltam candidatos a ocupar aqueles espaços. Afinal, o clube é vencedor e autossustentável. Já certas SAFs...

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