Crise do Manchester City mostra que não há hegemonia eterna no futebol
O empate em 1 a 1 com o Everton ampliou a crise do Manchester City. Agora, o campeão da Premier League das quatro últimas temporadas tem uma vitória em 13 partidas.
A clara queda defensiva do time de Pep Guardiola é um dos sintomas evidentes. O técnico catalão vem reclamando da falta de zagueiros devido às lesões.
Mas não parece ser apenas esse o problema. A falta de confiança e o peso da má fase contribuem para o roteiro de fracassos com o qual o time não está acostumado.
Diante do Everton, o City já havia sofrido o gol de empate quando Haaland perdeu pênalti. Tudo parece conspirar contra os Citizens, cada vez mais longe do líder, Liverpool.
Mas explicações técnicas, táticas e físicas não parecem ser o bastante. Em campo o Manchester City demonstra desgaste. Trabalhando juntos há tanto tempo?
Guardiola é um treinador extremamente exigente. Seus jogadores são cobrados o tempo inteiro na busca pela excelência. E isso, obviamente, cansa, não é fácil.
Podemos desenvolver inúmeras teses que tentem explicar a péssima fase de uma equipe tão vencedora. Uma equipe que ganhou seis dos últimos sete campeonatos na Inglaterra.
Mas o fato incontestável que tudo isso nos lembra é que não há hegemonia eterna no futebol.
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