Ferguson é passado: Premier League virou máquina trituradora de técnicos
O Everton está, novamente, lutando contra o rebaixamento na Premier League. Na 16ª posição, dois postos acima da zona da degola, demitiu Sean Dyche. Foi o sexto treinador a perder o emprego na primeira divisão inglesa em pouco mais de metade do certame transcorrido.
Ele chegou ao cargo de treinador do time azul de Liverpool em 30 de janeiro de 2023. Três semanas antes de completar dois anos no cargo, foi mandado embora. A pouco mais de 50 quilômetros dali, Erik ten Hag cau antes no Manchester United, em 28 de outubro. Ruben Amorim assumiu o comando dos Red Devils em 11 de novembro.
No Leicester, em 20 de junho Steve Cooper ocupou o cargo de Enzo Maresca, que subiu da segunda divisão com a equipe e foi para o Chelsea. O mandaram para a rua em 24 de novembro. No primeiro dia de dezembro, Ruud van Nistelrooy desembarcou para ocupar o lugar.
Russell Martin foi outro que conseguiu acesso na temporada passada, com o Southampton. Mas caiu em 15 de dezembro com o time enterrado na lanterna. Ivan Juric surgiu oito dias mais tarde na equipe do sul da Inglaterra para ficar no posto.
Alex Fergunson comandou o Manchester United do dia 6 de novembro de 1986 a 19 de maior de 2013. Ou seja, mais de 26 anos e meio, quase 219 meses, 1.384 semanas, 9.691 dias. Mais do que nunca, o Sir é personagem de outra Era, do passado. Sim, a Premier League se transformou em máquina trituradora de técnicos.
Reportagem
Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.