Mais distante que parece: empresário de Jorginho nem sequer falou com Fla
Muito se fala sobre a possibilidade de Jorginho trocar o Arsenal pelo Flamengo. E já, na atual janela de transferências. Mas a distância para um acordo é, inclusive, física. Na quarta-feira, o empresário do meia estava a mais de 8,6 mil quilômetros do Rio de Janeiro, mais precisamente na Espanha, acompanhando Girona x Arsenal, pela Champions League.
Jorginho foi titular na vitória da equipe inglesa por 2 a 1. Saiu para a entrada de Declan Rice aos 37 minutos do segundo tempo. Antes, marcou, de pênalti, o primeiro gol dos Gunners na virada que fez o time terminar a fase de classificação em terceiro, atrás apenas de Liverpool e Barcelona. Na competição ele atuou em cinco das oito pelejas disputadas pelos londrinos.
Até agora, em momento algum o atleta, ou quem trabalha representando-o (são apenas duas pessoas) negociou com o Flamengo. Realmente um desses intermediários que atuam no mercado procurou o agente do ítalo-brasileiro, mas a ele não foi apresentada qualquer proposta rubro-negra, com números etc.
Sim, o técnico Filipe Luís conversou com Jorginho. Mas evidentemente isso não basta para que o negócio seja fechado. A caminhada até um acordo depende, obviamente, do acerto na parte financeira. Além disso, seria necessária a liberação junto ao Arsenal. No entanto, na Inglaterra não é descartada a possibilidade de renovação do contrato, que termina em 30 de junho próximo.
Fato: quem realmente trabalha com Jorginho não conversou com dirigentes ou representantes do Flamengo, tampouco recebeu oferta. Consequentemente, muito menos levou alguma proposta rubro-negra para o atleta, que segue no elenco do Arsenal.
E o clube tem prioridades no mercado. Em especial para o ataque, devido às lesões de Gabriel Jesus, fora da temporada, e Saka, que não deve retornar antes de março. Um complicador: liberar Jorginho obrigaria o time de Londres a ampliar sua busca por reforços, com a necessidade de contratar um meio-campista.
1 comentário
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Frederico F M
Pelo Venê Casagrande, o Jorginho já está certo