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Com 88 dias de trabalho, Diniz é mais pressionado que os outros

22/01/2020 10h46

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Os quatro grandes paulistas começam um novo ano. Três deles têm treinadores novos. E uma pequena análise mostra quem está mais pressionado.

Palmeiras + Luxemburgo - Time que decepcionou (apesar da boa pontuação) e treinador consagrado em busca dos velhos tempos.

Corinthians + Thiago Nunes - Time que decepcionou em 2019 e treinador jovem e vitorioso.

Santos + Jesualdo - Time fez um grande Brasileiro e treinador veterano, com bom currículo.

São Paulo + Fernando Diniz - Time que vive grande jejum e treinador virgem em títulos.

Percebem como é explosiva a combinação do Tricolor? Enfrentar uma Libertadores com um treinador inexperiente só é pior do que enfrentar uma pré Libertadores com um treinador debutante, como foi Jardine em 2019.

Mas o São Paulo apostou na continuidade. O que, por mais contraditório que possa parecer, tem uma certa lógica. Afinal, se tudo tem dado errado nós últimos tempos, por que não colocar as fichas em uma atitude nova? Alguém que já conhece os jogadores e já tem um trabalho iniciado?

Tudo bem, mas a pressão aumenta e a cobrança chega antes. Afinal, se Luxemburgo, Jesualdo e Nunes chegaram agora, Diniz já tem, desde a sua chegada em 27 de setembro, 88 dias de trabalho. Sem contar as férias.

Ele precisa de bons resultados desde o início, para navegar com tranquilidade até 5 de março, quando estreará na Libertadores já com um jogo-chave contra o Binacional, no Peru.