Solidariedade a Nadja Mauad, vítima da grosseria de Galvão Bueno
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Galvão Bueno foi muito grosso com a repórter Nadja Mauad, durante o jogo entre Flamengo x Furacão. "Dá a informação completa", disse. Só que ela havia informado corretamente que Abner havia sido contratado da Ponte Preta, por $ 10 milhões.
Depois, Galvão foi avisado e pediu desculpas à Nadja. Reparem que ela não contestou, não reafirmou que estava certa. Alguém avisou a ele.
Manda quem pode, obedece quem tem juizo. As transmissões esportivas, no rádio ou televisão, têm uma hierarquia muito enraizada. O narrador comanda. E, convenhamos, discordar de Galvão Bueno no ar não é uma boa maneira de crescer ou se manter na firma.
Com certeza, colegas de Nadja se solidarizaram a ela. Com voz baixa, um sussurro no escurinho do cinema. No zap, talvez. Apagando depois. Ninguém veio a público dizer que Galvão está errado. Não houve solidariedade explícita, não houve revolta.
Ninguém falou em machismo, a carta tirada da manhã em situações parecidas. #deixaasminastrabalhar
Não houve machismo. Talvez tenha havido assédio moral, mas precisamos lembrar que Galvão não é patrão de Nadja. É, ou deveria ser, colega.
Foi uma grosseria contra uma profissional talentosa. Deixo a ela minha solidariedade. Tomara que um dia suas colegas façam o mesmo.
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