CBF precisa pagar a conta e garantir a galinha de ovos de ouro
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A pandemia (ué, não era uma gripezinha?) traz a morte e também devastação econômica. Em todos os setores. Também no futebol, é lógico.
Os clubes brasileiros são frágeis, economicamente falando. Quem está bem, financeiramente falai, entre os 12 grandes? Flamengo e Palmeiras. Quem mais?
Se a situação é ruim para quem tem patrimônio como São Paulo, Corinthians, Inter e Grêmio, imaginem para Botafogo e Vasco, com dívidas astronômicas e Cruzeiro, na segundona?
Do outro lado, temos os jogadores, com salários milionários, uma pequena parte, e três ou quatro salários mínimos, para a grande maioria.
Os clubes querem reduzir salários
Os jogadores não aceitam.
A negociação é difícil. E fica mais difícil ainda porque não há entidades representativas de um lado ou de outro. Não há sindicato forte do lado patronal ou dos trabalhadores.
A história tem um terceiro lado. A CBF, que vive da exploração dos clubes e dos jogadores. Ela, que ganha milhões com amistosos desinteressantes mundo à fora.
Só dá a camisa. Não paga nada aos clubes. Não paga nada aos jogadores. Vive deles, como parasita.
Está na hora de Rogério Caboclo meter a mão no bolso e salvar o futebol. Mediar as negociações. Salvar os clubes. Salvar os jogadores. E salvar a do mesma. Sem clubes e sem jogadores, como vai sobreviver?
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