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Diniz vai morrer amarrado a Tchê Tchê e os Desanimados

17/08/2020 13h40

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Eu concordo com Fernando Diniz. O São Paulo melhorou no jogo contra o Vasco. Pelo menos teve uma saída de jogo pela esquerda, deixou de jogar apenas pelo meio.

Foi uma pequena mudança de Diniz, que se mantém fiel às suas ideias de posse de bola, marcação alta e construção de jogo desde a saída de bola.

A pegunta é se ele pode se manter fiel aos seus conceitos e só mesmo tempo trocar alguns jogadores? Gente mais animada, mais competitiva, mais aguerrida.

Um caso típico é Tchê Tchê, o insubstituível. Qual é sua função em campo? Volante de contenção ou de ruptura. Destruir ou criar?

Eu acho que ele não faz bem nenhuma das duas funções. O São Paulo é um time muito desprotegido, sofre muitos gols em contra-ataques (marca do dinizismo) e gols dentro da área. E Tchê Tchê, quando ataca, não chega na área e nem chuta de média distância.

Diniz precisa buscar alternativas. Luan é bom marcador e não é totalmente omisso no ataque. Diego era um volante de muita personalidade na base, um pouco esquentado demais. Mas o São Paulo precisa de jogadores esquentados.

Diego pode entrar também na zaga. O que garante a Arboleda o status de intocável?

E Reinaldo? Os seus bons cruzamentos compensam seus intermináveis erros na defesa?

Igor Gomes está mal. Parece sentir a falta de Antony. Não pode trocar?

Fernando Diniz é dono de uma postura técnica arrogante. Para ele, a melhora do São Paulo passa por melhor assimilação de suas ideias por parte dos jogadores. Eles precisam aprender melhor suas ideias.

Não está dando certo.

Ele precisa mudar suas ideias.

Ou trocar alguns alunos.