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Menon

Thiago Neves e Sassá estão no desvio. Quem planta vento, colhe tempestade

16/09/2020 04h00

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Thiago Neves deixou o Cruzeiro rebaixado e com fama de paneleiro, derrubador de técnicos. Foi para o Grêmio, que optou pela rescisão do contrato, que previa renovação automático em caso de ser relacionado em 20 jogos. Acertou contrato por produtividade com o Galo. A torcida protestou tanto que o negócio foi desfeito. A indignação foi tanto que os protestos continuaram após o recuo da diretoria.

Sassá foi avisado pelo Coritiba que seu contrato será rescindido por justa causa e que seria devolvido ao Cruzeiro. O Cruzeiro não quer.

Me permitam uma digressão. O motivo alegado pelo Coxa me parece uma grande forçação de barra. Sassá foi visto em uma festa após a derrota para o Furacão. Estava comemorando o aniversário da mulher. Não usava máscara. Não há nada que proíba ir jantar fora após uma derrota. Se não quer mais o jogador, o Coritiba que pague o que o contrato prevê.

Voltando só caso dos dois rejeitados. O que os levou a esse ponto na carreira? Por que ninguém os quer?

O comportamento da dupla ajuda a responder. Sassá começou no Botafogo. Houve um jogo em que brigou com Airton, companheiro de time. Os dois levaram amarelo e como Airton já havia levado um anterior, foi expulso.

Posou, como um rapper, com maços de notas de 50 reais. Pura ostentação. Chegou ao Cruzeiro e humilhou o Botafogo ao dizer que, agora sim, estava em um time grande. Em um jogo contra o Palmeiras, agrediu de forma covarde e animalesca o lateral Maike.

Gol que é bom, nem pensar. Um aqui, outro acolá.

Thiago Neves nunca respeitou clubes adversários. Nunca teve gentileza e civilidade. Seu comportamento era de torcedor? Pior. Era de jogador buscando atalho para ser ídolo. O comportamento piorou com as redes sociais. E time vídeo falando em cachorrada, galinhada, "está tisti, fica tisti não"...

E um comportamento antiprofissional. Assinou com o Palmeiras, desistiu e foi para o Flu. E demorou para devolver um dinheiro de luvas.

No Cruzeiro, comportou-se como dono do time. Comandou a panela que derrubou Ceni. Errou pênalti contra o CSA e aí veio a queda.

Sassá e Thiago Neves são figuras anacrônicas do futebol moderno. Ganham muito para jogar pouco. Estão mais preocupados com brigas e panelas. Panelas de vestiário e de restaurantes.

Ninguém quer.

É o fim da linha.