Nem Babishow, nem minimíssil de Marinho
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Santos e Botafogo já foi o jogo de Mané contra Pelé. Tempos de ouro do futebol. Hoje, é o jogo de Babi x Marinho.
Nada contra. Nada irônico ou ofensivo. É apenas uma constatação e um elogio a dois jogadores surpreendentes.
Marinho, aos 31 anos, vive fase espetacular. É um dos três melhores do Brasileiro. Não quer dar entrevistas e está afastando a fama de folclórico.
Babi da a impressão de ser mais um entre muitos grandalhões que vagueiam pelas áreas à espera de uma bola bandida que se ofereça à sua chanca. Ou de um cruzamento.
É bem melhor que o clichê. Tem habilidade, chuta bem e serve bons passes.
No encontro que já foi fantástico, Babi não brilhou, mas preocupou. Marinho não brilhou, mas foi bem melhor.
O empate foi ruim para o Santos, que teve 21 finalizações. Foi ruim também para o Botafogo, que chutou bem menos.
O Santos não chegou aí G-4.
O Botafogo não deixou o Z-4.
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